coldfire

Descrito como diário, diariamente descrito. Contraditório nos objetivos, objetivamente contraditório. Pegue uma cadeira e sente-se.

domingo, dezembro 03, 2006

Menino do mato

Zum era ele passar correndo. Jogava as coisas num canto e catabrum caíam seus materiais. Dava logo um beijo smack na moça que terminava o almoço e cabrum, já saía batendo a porta da frente de novo. Zunzunzum, cochichou algo com um colega enquanto tuque, tuque, tuque: batia algumas embaixadinhas. Muitos acontecimentos naquele final de primavera. Sem nem mesmo perceber, o amigo estava só: vrum, tinha montado o outro na bicicleta e ido pedalar sem rumo. Bam! Sem freio, acertara em cheio uma árvore. Frisk, frisk, frisk, esfregou as mãos limpando a sujeira e se preparando já pro tibum. Mergulhou no lago logo ali perto.
As férias começavam naquele dia, já não agüentava mais esperá-las. De repente, Aninha chega e vê o menino sair do lago só de calção. Molhado, meio transparente e colado ao corpo. O menino titubeou. A menina não duvidou um instante, tratou logo de piscar olho pra ele. O menino sem saber como representar o som do corar de bochechas, correu e sumiu no mato.
Bobo ele, nunca foi descobrir que Aninha era surda e não podia ouvir suas onomatopéias.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Is that you?

Pardon missie, is that something awful to try achieving your love as a self conquest?
Sorry monsieur, I don't even know you.
Would marry me if I tell you my name, cherie?
Please, leave me alone. You're scaring me!
Please, don't do that to me.
Do what, sir? Are you kidding me?
I only ask for love, babe. Gimme some, I beg you.
No! Leave me, I asked you.
Acting like that you won't see my again, darling.
Is that expected to me to say goodbye then?
Au revoir.